
O guia percorre persistentemente o aprendizado do caminho mundano e, por isso, não se resguarda apenas ao angélico. Com raízes profundas em seus pés, ele se mostra entendedor da perspicácia necessária para sobreviver a travessia do rio, a travessia do grande medo, e assim, confrontar-se com a solidão imensa do deserto, do si. A morte chega com a quebra de crenças que não podem se cristalizar nunca, pois assim imutável, nunca se poderá expressar uma verdade evolutiva e um renascimento para um novo ciclo de descobertas.
Pola Neves
O guia é uma mandala em espiral evolutiva. A cada ciclo do caminho, revela-se uma nova verdade. É a constante busca pela camada mais essencial. Seu objetivo é ser uma expressão da verdade como um espelho (como o teatro se faz em função da sociedade), sem interferir no livre arbítrio de cada um. O guia será sempre uma mola propulsora da mudança, pois através de si, o ser liberto é independente e mostra-se um observador ativo da realidade.
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