quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Manifesto da força e do valor

2 comentários:

  1. Pôla (de si pra si)
    Manifesto da força e do valor

    Ontem me disseram o que nunca vou esquecer.
    Há mágoas que vêm para nos libertar.
    O distanciamento daquilo que outrora te/me atingiria.
    E sempre atinge, ainda mais quando as palavras que ferem são acompanhadas de uma desilusão...um dia quando a ilusão era uma realidade absoluta.
    Enfim chegaste Verdade! E contigo a Fé e o Caminho.
    Mais que a verdade do outro: a verdade pra onde vou.
    E por isso a gratidão e o perdão.
    Transformei, transformando estou.
    Enfim, mais um aprendizado do percurso.
    Aquela agonia e confusão tornaram-se clareza e libertação.

    Quem é alguém para dizer o que sou!
    Um dia respeitei sua opinião, mas o seu respeito não foi suficiente.
    E por isso me vou.
    E que alegria! Pois estou mais perto de mim, mais distante disso que tantos outros querem me definir como.
    Chega de rótulos, chega dessa miopia, que ainda se destrói com esse pensamento de putaria primitiva!
    O coração se machuca para discernir a verdade. E só a verdade pode libertar! Se eu não sei quem sou, estarei sempre apegado ao que não é mais desse tempo.
    E a verdade pode ser agressiva, mas assim também, o tempo de entendimento é mais curto. Podemos evoluir mais rápido e estarmos mais preparados pra a guerra, com o peito mais forte.
    Eu dei tudo de mim. Posso dizer com a alma em paz. Se você não entendeu, meu amor, um dia entenderá, pois não passei para deixar-te um vazio.
    Apontar o outro é deixar de se enxergar.
    Só eu posso dizer do meu, talvez do nosso, mas nunca do que é só seu.
    E é preciso de muita força e de muito valor.

    O cuidado de subir ao palco passa pelo ato de amor de criticar o que é nosso, e não apenas o seu. Sou aqui dizendo o que é meu e quando entendo assim, sei que o mundo está além dos meus desejos egoístas! Trabalho por me enxergar, caralho! E você só quis me ver, me afastar do que realmente sou, deixando passar a sua percepção de si pra si. Você não aprendeu nada? Ah sim! Aprendeu talvez que sair do lugar dá muito trabalho e pra quem prefere ficar relaxado, é melhor cristalizar o mais óbvio do inconsciente coletivo! É melhor fortalecer o poder do que a responsabilidade; é melhor fortalecer o sexo do que a verdade; é melhor enfraquecer o outro do que fortalecer o si.

    Dói demais fortalecer o si. Mas oh! Não mata.

    Nos torna mais ferozes e famintos da vida. Faz sentido! E aqui estou, sobrevivida.

    E quem não entende o trabalho, morre frustrado, ainda que com dinheiro, ainda que com ilusão de poder, ainda que trepando o dia todo! Parabéns você! Pela sua conquista inteligente e opressora de acreditar na mediocridade de quem te disse a verdade.

    Eu me recolho à verdade do meu si e me vou. Não me cabes mais, dentro de mim. Porque, mais uma vez, o outro como espelho, ainda que querendo agredir, me elucida o que é apenas dele e me presenteia com a compreensão do que ajo, do que penso, do que sinto que sou. Adeus, que já se foi e não me matou.

    Sorriso,

    Pola Neves

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  2. No woman no cry!

    We be strong women!

    Freedommmmm!!!!!!!!!

    Pola

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