segunda-feira, 25 de maio de 2009

Drummond: Passagem da Noite

É noite. Sinto que é noite
não porque a sombra descesse
(bem me importa a face negra)
mas porque dentro de mim,
no fundo de mim, o grito
se calou, fez-se desânimo.
Sinto que nós somos noite,
que palpitamos no escuro
e em noite nos dissolvemos.
Sinto que é noite no vento,
noite nas águas, na pedra.
E que adianta uma lâmpada?
E que adianta uma voz?
É noite no meu amigo.
É noite no submarino.
É noite na roça grande.
É noite, não é morte, é noite
de sono espesso e sem praia.
Não é dor, nem paz, é noite,
é perfeitamente a noite.

Mas salve, olhar de alegria!
E salve, dia que surge!
Os corpos saltam do sono,
o mundo se recompõe.
Que gozo na bicicleta!
Existir: seja como for.
A fraterna entrega do pão.
Amar: mesmo nas canções.
De novo andar: as distâncias,
as cores, posse das ruas.
Tudo que à noite perdemos
se nos confia outra vez.
Obrigado, coisas fiéis!
Saber que ainda há florestas,
sinos, palavras; que a terra
prossegue seu giro, e o tempo
não murchou; não nos diluímos!
Chupar o gosto do dia!
Clara manhã, obrigado,
o essencial é viver!

DG

quinta-feira, 30 de abril de 2009


Estranhem o que não for estranho.
Tomem por inexplicável o habitual.
Sintam-se perplexos ante o cotidiano.
Tratem de achar um remédio para o abuso
Mas não se esqueçam de que o abuso é sempre a regra.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Figurino do Guia


Montagem de imagens que irão inspirar o figurino do Guia.

terça-feira, 14 de abril de 2009

DESERTO


É símbolo dionisíaco do cepticismo, da ausência de alegria e de vida, do objetivismo vulgar. É naturalmente polissignificável, pois simboliza abandono, solidão, descrença, renúncia.

Assim Falava Zaratustra . Nietzsche

villas-boas

terça-feira, 24 de março de 2009

O Guia revela que a verdade do si não é imutável, e portanto, a sociedade não é imutável.


O guia percorre persistentemente o aprendizado do caminho mundano e, por isso, não se resguarda apenas ao angélico. Com raízes profundas em seus pés, ele se mostra entendedor da perspicácia necessária para sobreviver a travessia do rio, a travessia do grande medo, e assim, confrontar-se com a solidão imensa do deserto, do si. A morte chega com a quebra de crenças que não podem se cristalizar nunca, pois assim imutável, nunca se poderá expressar uma verdade evolutiva e um renascimento para um novo ciclo de descobertas.

Pola Neves

domingo, 22 de março de 2009

Cule

Representante da camada social mais baixa, a trabalhadora, que faz com que a máquina da sociedade funcione. Com o desconhecimento, fato inerente à sua posição, vive à margem de pensamentos capitalistas onde o lucro determina o caminho a seguir.
Um personagem que se encanta com coisas simples, seu propósito de vida é poder cuidar e estar junto da sua mulher e filho. Com um pensamento quase que religioso, acredita que o sacrifício o levará a compensação e salvação. Incapaz de fazer o mal conscientemente e muito menos de arquitetar uma vingança, o que torna sua morte de grande importância para exaltar tamanha desumanidade com o próximo. O medo do mutável. Medo que um novo paradigma ameaçe a ordem vigente.

DG

quinta-feira, 12 de março de 2009

domingo, 8 de março de 2009

Cromoterapia

Pensando nas cores das falas.
É mais um guia do que uma regra. Penso que vale mais sua intuição e o que essa cor significa pra vc na hora da utilização.

AZUL: Espiritual
O azul está ligado a divindades, em todas as mitologias, assim como na religião mais antiga que se tem notícia: o hinduísmo. Na China, simboliza o Tao, O CAMINHO SAGRADO.
É a cor da verdade, da imortalidade, da fidelidade e da justiça.
O azul ajuda a desenvolver a inteligência, transmite calma, propicia o equilíbrio emocional e é bom para a meditação.
É a cor do infinito.
Não é aconselhável para quem tem pressão baixa.
Azul é a cor da água-marinha, do berilo e da solidalita (pedras).

VERMELHO: Paixão
É a cor do sangue, que criou o mundo e o destruirá. Simboliza a vida, o calor, a divindade e o oculto. Correspônde também ao egoísmo e ao ódio.
Psicologicamente, o vermelho representa o impulso sexual, o desejo amoroso e a paixão.
O vermelho é uma cor que tanto espanta como aproxima; é a cor do perigo.
A cor vermelha é a cor do rubi e da granada (pedras).

Amarelo: Ouro
É a cor das paixões depravadas, da riqueza e da tradição. Psicologicamente, é a cor da intuição simboliza a juventude e a audácia.
Ajuda a comunicação e transmite alegria.
Favorece as práticas espirituais.
Aciona a capacidade mental, aumentando a sua imaginação, atraindo pessoas intelectuais.
Não é indicado para pessoas imaturas e inseguras. A cor amarela é a cor do topázio e do citrino (pedra).

MARROM: Terra
É a cor do barro e da folhagem de outono.
Desenvolve algumas qualidades, como a perseverança.
Cor da materialidade, do amor infernal. O marron transmite insegurança, atrai pensamentos e críticas negativas.
Não é indicado para pessoas tímidas ou emocionalmente dependentes.

VERDE: Saúde, Mata e Natureza
É a cor das águas e da natureza. Simboliza a regeneração espiritual, a esperança e os mistérios da iniciação.
É a cor do conhecimento.
O verde aumenta a auto-confiança e a perseverança.
É a cor da cura.
Deve ser evitado por pessoas que se julguem superiores à outras; também não é indicado nos casos de cólica.
Verde é a cor da esmeralda, agáta, malaquita e aventurina (pedras).

VIOLETA: Devoção e Energia
É a cor da verdade, do amor, da ternura e da doçura. Cor que atrai o sucesso intelectual.
Na China, simboliza a morte.
Violeta é também a cor das viúvas.
Inspira a devoção, ajuda superar as carências afetivas, materialismo excessivo e controla os impulsos autodestrutivos.
Violeta é a cor da ametista (pedra).

ROSA: Amor
Rosa é a cor da sedução, da simpatia e atrai muita felicidade.
Também é a cor da pureza e da fidelidade.
Rosa é a cor do quartzo (pedra).

BRANCO: Pureza, Paz e Virtude
É a mistura de todas as cores. É usada para a limpeza da mente e da aura.
Não aproxima o sucesso, podendo gerar indiferença.
O branco é a cor do quartzo limpo (pedra).
Simbolicamente, o branco é a ligação entre o passado e o futuro, tudo ou nada, é também considerado a cor da carência afetiva.
Ela potencializa as demais cores. Representa a luz divina

ALARANJADO: Alma Humana
Uma cor que anima os atos e atrai muito sucesso.
É a cor da felicidade e de novos empreedimentos.
É bom usá-la quando se está procurando emprego.
Produz uma sensação de leveza e desenibição.
Alaranjado é a cor da cornalina (pedra).

PRETO: Isolamento
É a negação da luz, é a ausência de cor, é o simbolo do erro e do mal.
Significa prudência, sabedoria e tristeza.
Isola a inveja e outras energias.
Cor indicada para pessoas que se sentem deprimidas.
Preto é a cor da ônix, azurita e turmalina (pedras).

DG

sábado, 7 de março de 2009

Um Soriso no Horizonte

Eu já tinha lido, mas só agora deu vontade de escrever. Lindo Fran!!! Linda essa visão, abordagem da violência. Penso que estou em um período de muita sensibilidade, liberdade, alegria de viver, de aprender. Penso que estou crescendo e caminhando pra um lugar melhor, que neste lugar serei mais forte, estarei mais seguro, que de lá poderei ajudar as pessoas. Penso que nesse lugar está o cule.

Um rosto bonito sorri no horizonte e nos faz sentir bem. Na nossa jornada, que esse sorisso esteja sempre lá para que em nosso eterno caminhar ele alegre cada passagem.

Trabalhemos muito! O suor do nosso cansaço semeará lindas flores.

vamos que vamos galera!!!

Beijos Fran.
Beijos Pola.
Beijos Bel.
Beijos Paulinha.

Seu Amigo DG.

quinta-feira, 5 de março de 2009

O Poema da Violência

Pq o poema da violencia ?
O poema da violencia é a metáfora pra se chegar na discussão da maneira como se trata os direitos do cidadão hoje em dia . O poema da violência quer revelar a total incapacidade de se buscar a afetividade nas relações. O poema da violência quer mostrar que estamos cercados de medo por todos os lados. Medo de falar com um desconhecido na rua, medo de dizer o que se pensa, medo de ser. Isto sim pode engendrar violência de uma maneira velada e cruel. Afora as outras atrocidades que lemos nos jornais.O poema da violência nasceu pra tocar o sentimento daqueles que vão a forra que se entregam a vingança de suas fustrações.
Existe poesia na violência?
Não existe a violência nua e crua aliada ou desejo de poder que vem acompanhada da sensualidade e de toda luxuosidade que transforma o mundo num lugar de desigualdade e preconceito. Mais todos já estão saturados de assistir a violência e já se acostumaram com ela nas suas vidas; hoje ela faz até parte da educação das crianças, da relação com os amigos e familiares, muito pouco se investiu no princípio de toda essa violência. Seja na guerra fria ou suja, a violência nasceu com o indivíduo e existe na natureza do homem. Por isso o poema da violência.
Queremos crer que seja possível mostrar um novo olhar sobre a maneira como julgamos e condenamos o próximo e acreditamos que isso pode sim mostrar um novo caminho de entendimento pra todas as classes envolvidas na tarefa de criar uma sociedade justa.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

abandonado o pensamento aristotélico

Abandonar todo o romantismo e partir pra forças aliadas do pensamento.
O casamento perfeito da arte com a inteligência
Se liberar do pensamento épico pra se ter uma idéia segura de onde estamos vivendo.
Conceber um fatto público com vigor de grandes conteúdos!
Rezar o teatro do consciente coletivo divisor dos paradgmas atuais,
focado num simples e claro direito de dizer a verdade pro outro (o de si pra si)
São estes os atores que consegue dizer isto, de si pra si !
Dizer assim com a força de transfigurar um grande mestre como Brecht!
Entende-se asssim nesse teatro que estamos criando junto com Brecht!
Uma exceção e uma regra , ou melhor várias regras e várias excessões, só pra dizdizer o tempo, tempo louco que vivemos, de tentativas contrarias, de amor, de amizades usurpadas; de razões tão inversas como a traumatologia do homem moderno ou seja aquilo que ele sofreu nesta ultima década utilizado sim pela industria da violência que avança com todos e os seus maiores patrocinadores!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

líber- liberto


"Nada sangra mais a que as exíguas angras da cena"


Propor o distanciamento do sentido do teatro!


Um teatro que comunique o " de si pra si".


Digo, do corpo da atriz/ator . Brecht, pelo que vimos não quer crêr em pequenas ropturas, seu teatro vêm como "desmantelamento das grandes estruturas".


Fazer brecht evidência o fato! Alarmente social!

Conscientizar-se é poder lavrar novas situações.

Jorar a cena, o improviso, os atores sempre!

O distanciamento da cultura de "criação de uma imagem", o que provoca uma apatia alusiva a grandes momentos do passado !

Por isso, Brecht porque contracena com o real abusivo da nossa sociedade de consumo!

Sem maiores probabilidades de induzir uma reforma social a nivel de um país assim imagino. Brecht dá o caminho da conscientização, pra não passar a vida se ocupando nos mecanismos do sistema!


Inspirado em Brecht!


Inspirado no que é, e não em ter um mestre!
O poema da violência grita!
A arquitetura da fome avança em todos os sentidos, temos de ser seu esteio!
Desta conciência surge o teatro fincado no sangue de novo, do novo!
Patriótico e niilista!
Esse porte cria um perfil atual de atores de si próprio, para o outro.
Com o tema das ruas na própria "embocadura do palco"!
Assim.
Palavras fortes no espaço "distanciado".
By director




sábado, 14 de fevereiro de 2009

Diamond dogs by Cule


dimensão mais aproximada do Cule

Declaração da direção

Atores de si
A declaração da direção está no e-mail da Cia
kisses
by director

cenário

O cenário segue uma linha de locações como no cinema!
Pode ser nescessário criar um history-board!
Sendo assim deve ter elementos nescessários pra criar um clima de deserto!
Por isso vertiladores gds como também possivelmente gd molduras que recortam a cena de maneira que expectador possa ver um poema , assim com se visse um quadro vivo!
A inspiração transcorre aí nos filmes de Kurossawa como "sonhos" ou seja traduzindo a idéia de painel em papel tal qual é a arte chinesa!
A idéia é criar um efeito: "do dentro "e do "fora do quadro" , para daí expectador poder ver aquilo que esta na criação da mágica da "quarta parede", e aquilo que se vê qdo tiramos rotunda e as pernas do teatro, e vemos os mecanismos técnicos do teatro em ação.
Isto pra traduzir tb o efeito de estranhamento proposto por nosso camarada Brecht!
Contém tb no cenário elementos modernos contracenando com elementos tradicionais!
By director

proposta da trilha

salve!
Uma das opções para arquitetar uma trilha sonora é lançar mão de todo fonograma já publicado adequando-os as necessidades da peça por meio de recursos de edição, modificação e recombinação. Esses recursos combinados com criatividade permitem até criar áudios inéditos. Por outro lado, a composição musical nos dá, além de um áudio inédito, uma trilha sonora original.

No meu trabalho com trilha sonora eu considero as possibilidades de criação e as utilizo de forma conceitual, dialogando com o texto, o autor, a proposta do diretor e as necessidades do corpo de trabalho para chegarmos ao máximo de expressão.

Para tanto disponho de meu próprio acervo discográfico, mantenho uma pesquisa permanente a procura de sons e componho com os recursos do mundo virtual.

Como exemplo, envio dois arquivos de áudio mp3 em anexo: (ver no e-mail do Cia)

14 - Branco.mp3
tema.mp3

O primeiro foi utilizado integramente no momento de uma peça em que a personagem contempla apaixonadamente a cor branca numa tela que acende ao alto.
Foi feita com trechos instrumentais da música Moonchild do álbum In The Court Of The Crimson King de 1969 da banda King Crimson.

A segunda é uma proposta para trilha original dessa montagem de A Exceção e a Regra de Bertolt Brecht. Foi toda feita no computador a partir da inspiração que tive pela leitura do texto – sol, deserto oriental, areia, desconfiança, falso discernimento, etc.

Um primeiro momento do trabalho pode ser feito a distância. É o momento onde se reúne, compõe e desenvolve algum material como esse que apresento, mas agora seguindo as indicações da direção. E, posteriormente é necessário um tempo convivência e rabalho junto aos ensaios do espetáculo para finalizar o material que efetivamente será usado e que poderá até se tornar outro produto cultural como, por exemplo, um cd trilha sonora do espetáculo.
By director por DjduK

Figurino do Comerciante

Viajar na neurastênia desde papel é criar uma surrealidade neste personagem!
Quer dizer:- Inspirado em Buñuel (cineasta que dirigiu junto c/ Breton o movimento surrealista), Lá no filme O "Discreto Charme da Burguesia" existe um militar muito sui generis , bem humorado mais neurasténico, o qual me inspirou .) Mais aqui na Exceção e a Regra ele tem um quê de farsesco, por isso aparece meio homen-mulher ao mesmo tempo ele veste roupa militar mais inspirado no gay Army , aqui a roupa é apertada no corpo da atriz ela usa saltos vermelhos pra expressar o símbolo de poder, tem mega hair no cabelo se maqueia como uma diva, ou seja tudo pra tirar do lugar comun a imagem do comerciante, e sim lembrar os comerciantes mais antigos que possuiam especiarias atualizando pra todas as tecnologias que hoje um comerciante pode vender : dvd, maquiagem de marca, bebida energética,coke 0 , enfim de Prada e Das Lu falsificado!
Com um toq de comunismo ultrapassado!

figurino do Cule

Focado na doutrina do "oferecer", este personagem me vêm como a personificação do maoir anjo do senhor em pele de homen: Jesus!
Ou seja o Cule deve exibir um vestúario simples mais radiante que contorne os traços de seu vigor religioso.Digo isto pq vejo sua vestimenta em pano de saco, trabalhado com o maior requinte de detalhes de maneira a dar este caimento presciso no corpo do ator mesmo sendo feita de material barato.
Possivelmente use uma camiseta com uma estampa moderna mais já muito usada!( deve-se usar o figurino durante os ensaios).\Ao Cule pertence tb adereços como: pulserinhas brilhantes, tornozeleiras coisas que tragam aquele toq carinhoso ou papel! possivelmente usa sandálias (talvez havaiana) possui um celular que exibe músicas populares, enfim ele possui toda sorte de sortilégios na sua indumentária!É a inspiração da peça!
By director

Cartas ao jovem ator

Ninguém pode o aconselhar ou ajudar ninguém . Não há senão um caminho procure entrar em si mesmo , investigue o motivo que o manda a ser a ator . Examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos sua alma . Morreria se lhe fosse vedado atuar ? E isto acima de tudo pergunte a si mesmo na hora mais indiferente de sua vida , sou mesmo forçado a ser ator ?Se puder obter como afirmativa para esta severa pergunta um forte e simples sou , então baseie sua vida de acordo com esta necesidade . Sua vida até em sua hora mais indiferente e anódina , deverá se tornar o testemunho de tal pressão . Aproxime-se da natureza , depois pergunte-se como se fosse o primeiro homem , a interpretar tudo o que vê , vive , ama e perde . (olha a inteligência libertária , se aproveitando de cartas à um jovem poeta).Isabel Mello

Poema da violência


A gente dialoga com a nossa adaptação. A célula da violência é conceitual . Falar do deserto através do poema japonês , escrito em poucas linhas , uma carta poética . Falar do acontecimento e depois ele é vivido em ceno ( tearo nó) , que é diferente do teatro grego . Mas trazendo um pouco de aristotelia para o brecht ( minha liberdade poética ) .Isabel Mello

figurino do Guia

O figurino do guia deve seguir uma linha de roupas orientais

evocando a china, os monges budistas, as castas indianas, a roupa do tuareg,

uma tentativa inspirada nas "Mil e Uma Noites" !

Existe também o apelo da personagem por elementos simbólicos para compor sua figura mítica.

Nestes elementos existe a proposta de brincar com a teatralidade dos objetos buscando o sentido que traz a imagem, quando nos deparamos com o objeto; o que chamo de culto ao objeto buscando uma releitura distanciada do memso!
Tais como : bastão, chapéu de jornal, colares , o cantil, objetos de culto xamãnico, entre outros signos que o Guia pode vir a trazer na descoberta que o ensaio traz para a a pauta de objetos.

Deve se buscar a sensualidade no corte do figurino do guia de maneira que valorize o corpo da atriz e suas particularidades coporais tais como tatuagens marcar de nascência, etc.
Criando assim uma imagética de desconstrução da figura ideal do Guia.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Evangelho Segundo Mateus

5.38,39,40,41 violência e resistência

vocês ouviram o que foi dito: " olho por olho e dente por dente!" Eu, porém, lhes digo: não se vinguem de quem faz o mal a vocês. Pelo contrário: se alguém lhe dá um tapa na face direita, ofereça também a esquerda! Se alguém faz um processo para lhe roubar a túnica, deixe também o manto! Se alguém o obriga a andar um quilômetro, caminhe dois quilômetros com ele!

5.43,44,46,47,48 amar como o pai ama

vocês ouviram o que foi dito: "ame o seu próximo e odeie o seu inimigo!" Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos, e rezem por aqueles que preseguem vocês! Pois se vocês amam somente aqueles que os amam, que recompensa vocês terão? E se vocês cumprimentam somente seus irmãos, o que é que vocês fazem de extraordinário? Os pagãos também não fazem a mesma coisa? Portanto sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu.

A Grandeza da não vingança. Amor. Afeto.

Cule:
voz mais atraz, subjugada
corpo + a frente, presença (jesus)
pausa do olhar (atração, encanto)
repiração muscular, algo ferve dentro, energia
magnitude do olhar - olho, corpo vira, atratividade. Imponência do olhar
olhar dos grandes
caminhada significativa, fazer um caminho
posições: sentar, paradas, descanço, lugares, paradas.
Ele é o evangelho, não um seguidor.

DG

Manifesto da força e do valor

Raio X da ação

by director

exprimo aqui neste risco sistêmico
a espançÃo vibracional que deve ter a ação na peça!



Espaço cênico ou Terreno Libertado



by director

visualização inicial do plano de atuação possível

SOMOS TODOS IGUAIS

Pensem!

DG

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A foto que tanto queriam de Isabel Mello

O Juiz

O Juiz tem o maior distanciamento , o universo do mistério . Mas como a maçonaria se encaixaria nisso como subtexto , e não como superobjetivo deste persongem ??? Acho importante frisar , que se a maçonaria for explícita , o mistério se dissipa . Por outro lado ,tem o Skills and Bonnes , a CIA não deixou de dar certo mesmo com todos sabendo do seu mistério . Não consigo pensar em como resolver este enigma , talvez os cavaleiros do templo de Salomão tenham a resposta . Risos .Isabel

O caminho de si pra si

figurino

Juiz

A figura do Juiz deve trazer aristocracia e poder.
Por isso me inspiro nas imagens de Rei Davi (aquele da pasagem bíblica da divisão da criança entre a mãe verdadeira e a falsa).
Cabe também Rei Arthur.
No plano feminino temos hoje Rainha Elizabet.
A presidenta da Argentina .
Cleópatra.
Não só deve ser vista como a figura tradicional do Juiz, mais tb como detentora do poder sobre vidas!
A idéia é passar a idéia de que é o capital que determina a condenação!
Na pesquisa do figurino do Juiz me deparei com o Rock e sempre ouço Stones, talvez isso ajude no figurino.
Pensei até neste Juiz ser alpinista!
Têm tb o Grande inperador Inca Atahualpa antigo dono da América do Sul!
E tb têm o maior héroi militar francês, Napoleão!
Sempre percorrendo esta idéia de que é o poder financeiro o verdadeiro juiz!
By director

o carrinho do comerciante

Este carrinho deve ser feito de alúmino resistente de maneira fácil de desmontar.
Ele deve oferecer ao ator uma sensação de peso ou seja quando ele estiver carregado percebe-se a mudança do peso, no corpo do ator.
Ele deve ser fechado de maneira que caiba todas as coisas acima relacionadas no post anterior.
O encaixe das rodas, enfim, todo o mecanismo deve ser desmontável.

by director

cenário

- dois carrinhos de areia (aprox 300 litros)
- fardos de coca zero, red bull, pacote de cigarros.
- uma metralhadora de uso do exército cenografada.
- um dvd portátil de 17 polegadas
- uma pistola automática cenografada
- quatro assentos na platéia 9 ( ver desing)
- duas rodas para o carrinho do comerciante
- uma barraca/tenda - verde
- estacas pra tenda
- um praticável de 2m de altura (p juiz)
- 2 ventiladores industriais
- binóclo de longo alcance
- giz forte

by director

Brevê

Breve curriculum

Ator da Cia teatro Oficina Uzina Uzona de 1994 a 2007
Dirigiu- Quero de Plínio Marcos –melhor do Fringe de 2004
e O Amante Brasileiro de Beti Milan (ver critica Folha de Sergio Salvia 2005)
Viaja Rússia Alemanha Itália e Portugal com trabalhos.
Esta na Montagem de O Assalto de Jose Vicente em Cartaz no SESC Copacabana / RJ.
Se prepara pra rodar Documentário sobre a vida de Helio Oiticica onde faz o papel de Waly Salomão.
Recentemente se apresenta com seu solo baseado nas poesias do poeta e cantor Jim Morrisom.
Trabalhou com Tatá Amaral e Laura Cardoso atuando no longa – Através da Janela
Atou na serie Amazônia produzida pela TV Futura
Professor de interpretação realista na Cal- Casa de artes das Laranjeiras

By director / fransérgio araújo

projeto de luz

2 gerais de 6 refletores cada ou 9 ( par )
2 varas de contra com 9 refletores cada
4 elipisiodais
ribalta de 12 refletores (set light)
4 pin bins (foco móvel)
2 focos centrais

A luz deste espetáculo se propõe a causar no expectador o efeito de:"quebras de luz".
Criando assim o chamado efeito do distanciamento na luz brechtiana!
Ou seja, a luz hora aparece recortada, hora aparece a força total!

by director

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Guia



anota essa


Ouvi dizer que a família do Brecht vetou algumas montagens em Berlim !
Motivo é as adaptações que fizeram apartir das obras do Brecht,
mais o que a família dispensa é o fato de que o próprio Brecht
nunca escreveu nada original, pois suas obras sempre partiram de outras obras
como vcs podem comprovar em suas adaptações! Quer dizer se nosso camarada estivesse vivo gritaria por isso, mudança!!!!!!!!!
E mais a família exige que as canções sejam cantadas tal qual foram compostas por Kurt W.
Vejam vcs estamos na polêmica Brechtiana!!!!
Salve atores de si!!!!!!!!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

by director


de si pra si

Tratarmos o Brecht como autor das ferramentas revolucionárias do teatro, de certa maneira nos apropria a criar um diálogo forte com o autor de peças universais para o teatro mundial.
Isso inclue visualizarmos a obra como mecanismo pra tocar uma sociedade particular na nossa existência cotidiana.Criar a vertigem do pensamento brechtiano no corpo do ator, além da racionalidade tão discutida em Brecht, digo o próprio autor se estivessse vivo já teria adotado outros mecanismos de distanciamento que indica a técnica criada por ele mesmo. A inteligência libertária se lança contra o paradgma. Avança distrinchando as hierarquias, e a chamada máquina administrativa que se criou dentro do quadro hierárquico que leva toda uma civilização . Não há tranquilidade nisso, digo, a tomada desta consciência provoca no ator uma imcompatibilidade com as crenças ambientadas no capitalismo.O de si pra si se proprõe a tocar na individualidade do ator e da multidão, do público, e deve ser por isso que Brecht não dispensa nunca o teatro do coração. Então recriemos um Brecht provocando o atual mais com emoção, e politizando os corpos ! by director

links de trilha e etc

The Exception and the Rule (Die Ausnahme und die Regel) 1930/1938
Em 1962, a pedido do diretor teatral Álvaro Guimarães, Caetano Veloso começou a compor trilhas sonoras para peças do nível de Boca de ouro, de Nelson Rodrigues (na qual também trabalhou como ator) e A exceção e a regra, de Bertolt Brecht - tudo assim meio que por acaso, pois a música não era então uma meta de vida.http://www.topbooks.com.br/Christine/Caetano4.htm
TEATRO COLETIVO. Trilha Sonora: Sergio Audi. São Paulo - SP.http://www.fabricasaopaulo.com.br/articles.php?id=188
Oficina Goethe Brasília Zentrum. Brasília - DF.DIREÇÃO: PLÍNIO MÓSCAhttp://www.colatina.es.gov.br/culturaesportelazer/?pagina=entepola2006
Cantil surgiu de uma vontade antiga de trabalhar com A Exceção e a Regra, peça escrita por Bertolt Brecht em 1938.http://www.rede-brasil.org/modulos/noticias/descricao.php?cod=1406
Existe um CD de: Isaiah Sheffercom as faixas:1. Prologue / One: The Race through the Desert / Two: The End of a Much-Travelled Road 2. Three: The Dismissal of the Guide at Station Han 3. Four: A Conversation in Dangerous Territory 4. Five: At the Rushing River 5. Six: The Bivouac 6. Seven: A) The End of All Roads / B) The Shared Water / C) The Exception and the Rule 7. The Song of the Tribunals 8. The Tribunal / Epiloguehttp://www.rhapsody.com/isaiah-sheffer/bertolt-brechts-the-exception-and-the-rule Isaiah Sheffer is co-founder and artistic director of Symphony Space and director and host of Selected Shorts live and on radio. His radio, television, theatre, and film credits are extensive and include work as a commentator on the arts for WNYC's weekly radio column Around New York; producer/writer for The Road to the White House, a 20-minute public affairs series for NBC-TV (Emmy Nomination); and writer/director, The Last Chapter, award-winning historical documentary film on 1,000 years of Polish-Jewish history. Mr. Sheffer wrote the book and lyrics for the musicals Yiddle with a Fiddle and The Rise of David Levinsky. His latest play is Dreamers and Demons: The Three Worlds of Isaac Bashevis Singer. He is currently creating the libretto for a modern-baroque opera-ballet about the making of the American Constitution, A More Perfect Union. http://www.wnyc.org/shows/shorts/bios.html

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

http://www.denisestoklos.com.br/home.htm

Por favor, entrem neste site!!!! Espetáculo!
Essa mulher é total inteligência libertária! ARTÍSTICA-POLÍTICA-EXISTÊNCIAL!
Ultimamente, por acaso ou não, ando fazendo uma analogias e tudo me remete aos nossos três centros: pensamento, emoção e corpo.

O ator completo passa por essa "forma integral", em que seus 3 centros funcionam em harmonia e em equilíbrio. Não existe uma defasagem entre o emocional e o racional, por exemplo, que é tão comum.  Aquela história de que lidamos com as situção principalmente com as emoções e acabamos por identificar impulsivamente o pensamento com a emoção. Assim, o ator é o seu corpo, seu pensamento e sua voz (que tem tudo a ver com a emoção, com a comunicação e com a interação dele com o mundo exterior, um canal...)

O corpo do ator é: espaço, gesto e movimento.
O pensamento do ator é: crítica, dramaturgia e organização dos elementos.
A voz do ator é: palavra, sonoridade, canto.

A Denise Stoklos tem seu teatro: o teatro essencial. E ela desenvolve conceitos interessantíssimos, que busca não só um desenvolvimento do ator, mas tb um desenvolvimento pessoal, que indissociavelmente inclui um posicionamento político-social. Ela encontra o lugar da política no teatro. Vejo no que ela diz, em toda sua modernidade e inovação de uma mulher libertária do seu tempo, muita similaridade com tudo que estamos aprendendo com Brecht.

E, bom, voltando ao lance de 3, ela diz que os espetáculos no teatro essencial sempre falarão sobre a natureza humana, portanto, são questões universais, inadiáveis e políticas.
Deve-se buscar para a platéia um efeito de reflexão, ação e transformação.

Ela dispensa tb os efeitos pirotécnicos em cena e busca com o MÍNIMO DE EFEITOS O MÁXIMO DE TEATRALIDADE EM SI. (de si pra si...a teatralidade do ator...o posicionamento do ator em cena, sua presença.) E é através dessa PRESENÇA que todos os momentos teatrais são articulados. Presença que inclui palavras que o nosso director falou que com o trabalho devemos conquistar: autoridade de quem sabe o que está fazendo.

PR





Filme

Ajudem-me aprocurar os filmes nao estou conseguindo achar ...procurem tb

filmes de Hans Jürgen Syberberg

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Quanto ao Espectador

O espectador do teatro dramático diz: - Sim, eutambém já senti isso. - Eu sou assim. - O sofrimento
detse homem comove-me, pois é irremediável. É uma coisa natural. - Será sempre assim.- Isso que é arte!
Tudo ali é e
vidente. - Choro com os que choram e rio com os que riem.

O espectador do teatro épico diz: - Isso é que eu nunca pensaria. - Não é assim que se de
ve fazer.
- Que coisa e
xtraordinária, quase inacreditável. - Isso tem que acabar. - O sofrimento deste homem
como
ve-me porque seria remediável. - Isso é que é arte! Nada ali é evidente. - Rio de quem chora
e choro com os que riem.

DG

sábado, 31 de janeiro de 2009

óia Eu.



Douglas Resende (DG)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A LUZ de Brecht

Em tudo o que é evidente, é hábito renunciar-se, muito simplesmente, ao ato de compreender. O que era natural tinha, pois, de adquirir um caráter sensacional. Só assim as leis da causa e de efeito podem ser postas em relevo. Os homens tinham que agir de determinada forma e poder, simultaneamente, agir de outra.

Brecht

DG

Margarida Fausto

Exercício de Reg1 - Adaptação de Fausto
Margarida

TEATRO um GUIA para INTELIGÊNCIA LIBERTÁRIA

Ontem no sambinha o insight que eu tinha tido e que não estava me lembrando passava pelo raciocínio do teatro ser uma QUESTÃO DAS NOSSAS (claro). Estava conversando com uma amiga da Xará sobre teatro e falávamos que todas as pessoas deveriam fazer teatro, independente de quererem ser atores ou não. O teatro é marginal à sociedade. O teatro une todas as cores do espectro, acolhe todos e qualquer um. Nos deixa mais lúcidos e mais loucos e mais livres! Nos aproxima da humanização. E nesse mundo desumanizado, como o próprio Brecht diz, precisamos nos humanizar. O teatro é uma inteligência libertária porque ele abre canais dentro de nós, quebra paradigmas, crenças limitantes, nos liberta para sermos quem verdadeiramente somos. E por isso é temido, quando verdadeiro... O Guia é uma ameaça pro comerciante porque o guia SABE...o guia é um MISTÉRIO. O teatro é um mistério que nos entrega chaves para que possamos abrir novas portas, para enxergar o mundo por uma outra forma. Uma forma talvez de quem está à margem da sociedade e que, portanto, tem um distanciamento... E daí fazer o link do teatro como sendo um guia para a inteligência libertária... E assim poderemos encontrar o nosso lugar da política no teatro...questionando também o teatro que está sendo feito por aí na nossa Gávea do Brasil.

E por aí vai...

Paula Rafael

ps. vide comentário na postagem "esquemas 27/01/2009". Lá falei um pouquinho do guia como sendo a inteligência libertária....antes de ter feito mais este link com o teatro.

pré digitação da direção

Cores das falas
Ênfase da palavra
(anotações das falas)
Uma pequena expedição cruza apressadamente o deserto .
Direção: tenista- saque, nadador-largada, futebol-falta
Comerciante: (a seus dois acompanhantes, o Guia e o Cule que vai levando as bagagens)- (vc já está no deserto, já estão atrás de vc, pressa, urgência, impaciência) Anda logo, seus preguiçosos! (não morre intenção, continua projetando nele). Precisamos chegar ao posto de Han (pensar como é o posto, visualizar, concatenação do personagem está aqui, a questão, obsessão, fala pra público, abre círculo de interlocução.) dentro de dois dias (superobjetivo), pois temos de levar um dia de vantagem, custe o que custar (RISCO, subir 5 degraus até aqui). (Ao público) Eu sou (propriedade, o que eu represento na sociedade, o meu papel) o comerciante Karl Langmann (encontrar aspecto esquizoide, traço neurastêmico do personagem), e vou de viagem para a cidade de Urga (Brecht), (falar claramente para a platéia) onde espero fechar o negócio de uma concessão. Meus concorrentes vêm aí atrás de mim (se me pegarem vai atrapalhar meu negócio, relação física com os concorrentes). O negócio é de quem chegar primeiro (certeza, vc nunca está em dúvida. Se tem dúvida, o personagem fala). Graças à minha esperteza, e a minha disposição para vencer quaisquer dificuldades , e à dureza com que sempre tratei todo o meu pessoal(comerciante considera estas grandes qualidades), até aqui a viagem foi feita quase que na metade do tempo que costuma levar. Por azar, meus concorrentes parecem ter alcançado também uma rapidez igual (Olha pra trás com o binóculo) . Toda uma fala para mostrar sua classe e justificar sua pressa. Fala e age (1ro distanciamento).
Lá vem eles de novo , vejam só (ele não fala nada gratuito, se for pra ver é pra ver): sempre nos meus calcanhares !(Ao Guia) Por que não dá uma porrada nesse cule? (sobe)Foi para isso que contratei você ! (sobe) Mas, pelo visto, o que querem fazer é turismo às minhas custas (puta querendo segurar a “putidão”. Condição limite. Pretensioso na sua escolha, no seu ofício. Atacar o coração dos outros). Vocês nem podem fazer uma idéia do quanto custa uma viagem (coloca um conhecimento, uma teoria nessa viagem, que eles não conhecem) destas: porque o dinheiro não é de vocês ! (Aparece o conflito, o risco da morte) Se vai continuar me sabotando , eu faço queixa de você na Agência, assim que chegarmos em Urga !
Guia (passagem entre os mundos) (ao Cule) – Vê se anda mais rápido! (assimila bronca e leva na fala, vem do fígado, pega por baixo)
Comerciante – Sua garganta não dá o tom certo: nunca há de ser um guia de verdade. (ação) (querendo tirar o guia daquele lugar) Eu devia ter chamado um mais caro. (outra ação) Os outros estão cada vez mais perto. Bata nesse rapaz, para ele andar! (naquele lugar específico, onde dói. Ir em coisas concretas para a fala ganhar força) Vamos, (aqui, agora, neste tempo, cobra mais) o que está esperando? Eu não sou favorável a porrada (entendeu? É isto que eu estou falando, afirmação), mas tem hora que só batendo! (fazer levantamento da violência). Se eu não chego primeiro, estou falido (frase de peso, trágica, o personagem chegou nele, contei a história da minha vida, ele é humano) ! Para o transporte da minha bagagem, você foi chamar logo o seu irmão. (acusação na pessoa, destrincha) Foi ou não foi? Confesse!(descobre) Não bate nele, porque é seu parente. (Agora entendeu, pode subir nas tamancas) Eu sei muito bem como vocês são: é mentira que não saibam bater. (pausa de autoridade) Ou você bate nele ou está despedido! (adocicar) Depois pode ir queixar – se com a justiça (lembrar da papelada, burocracia), por causa do salário (relação mais valia). (trilha concorrentes chegando) Meu Deus do céu, eles estão nos alcançando.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Histórico-social

Talvez a palavra voyer (que a isabel menciona) sintetize realmente a participacao do guia no percurso...o que temos que descobrir é se realmente está contido na relacao essa situacao de desejo, essa vontade.
Precisamos nos ligar, fazer um levantamento das questões histórico-sociais pra saber se a condicao que se sustenta nao é apenas relativo ao imutável social. Sair um pouco do nível especulativo (que é ótimo para a criacao) e nos apegar a algo mais concreto, que é a intencao de Brecht, pois brecht escreve observando as classes, a pirâmide, a organizacao, é a partir desse ponto que ele propõe a análise, a crítica...entao NAO podemos ignorar isso.

DG

Objeto de desejo

Como lidamos com o imutável , com as relações que não se concretizam é preciso aniquilar o objeto de desejo ??Isabel

O sadomasoquismo nas relações humanas

Penso , que sobre a síndrome de Estocolmo que acontece entre o cule e o comerciante, além de ver pelo ponto de vista , do aniquilamento do objeto de desejo , precisamos prestar atenção no quanto o guia é também um voyer e tem prazer ou não de assistir à tudo que se passa . Afinal de contas ele não é um mero espectador , ele participa da ação de maneira decisiva no capítulo I corrida no deserto . Isabel

Cor das falas

Proponho que se desenvolva um processo de dissecar as falas da cena 01 ? Qual o bio - ritmo , respiração , timing , acontecimentos em torno ,como aquela situação limitrófe influencia na expressão corporal e principalmente no distanciamento brechtiano , perante à uma situação bastante aristotélica , que se apresenta naquele momento ? Uma decupagem seria interessante também para determinar as diferenças entre o cule e o comerciante e já apresentar de uma maneira natural o empace que ocorre . Tudo isso pensando na respiração , e na encenação propriamente dita , sem fazer maiores links com terias que não dizem tanto respeito ao teatro , sem ignorar a importância destas . Mas penso que este caminho poderia nos ajudar mais .O que oensam ???

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

levantamento apropriado de conceitos brechtianos na cena do deserto cena mãe da peça

Indicações

Douglas Sugere descobrir o Cule apartir das falas do Comerciante
Palavras : urgência imediatismo negócio dinheiro vencedor ganha que chega primeiro
Estado limite
O comerciante no limite explosivo
Uma condição prescisa ser mantida como forma de defesa
Comerciante alvo e de um complô
Demissão prevista
Acuado ataca!
Decisão imediata reflexão depois!
Atitude tomada nescessita ser comprida.
O risco de arriscar a vida pelo negócio
Decadência do Comerciante....
Sindicalizado/ trabalho
Ele têm consciência dos limites ultrapassados!
Desesperado atos arrependidos !!!
Aguarda vingança!
Imediatismo
Quem é o Cule?
O Comerciante é a exceçÃo e a Regra!
Conceito de exceção e a regra....
O ator questiona Cule sua não revolta
Regra do conformismo
A violência é comun ou estranhável
O que é estranhável o que é comum ?
O Comerciante espera uma vingança?
Não o aceito o digerido..diretor.
Alternativas pro estranho pro comum

Paula Rafael : Pressa pro destino
Competição (capitalismo)
Objetivo da viajem dinheiro *
Esperto intelingente ele se auto denomina
Domina pela violência
Aceita a submissão aceita violência , o Cule? As falas da peça não geram violência?
! ignorância gera violência!
O Cule quer que bata nele?
Violência surte efeito....
Insultos e promessas dominador e dominado
Nós conformamos com migalhas diante da rotina de violência.....
Como se propaga pela peça a violência
Violência surge do medo
Que retrato da realidade
Existe ordem já das coisas no sentido vc espera a violência
Imutabilidade relações difícil desprender (condicionamento)
Autonomia







Isabel : sintaxe das palavras no texto
Mapa as falas pela sintaxe
Explorador e explorado inspiração e expiração principio de atuação
Diferente os ritmos proporcionam um tezão neles?(rs rs)
Apartir do momento que ele respira...
Fala com público de si pra si e fala se referindo aos personagens
Visão do todo que reagir a cada tempo de reflexão que considera os envolvidos e fala com todos - rapidez de pensamento numa situação tempo de reflexão em segundos
A cor da fala define pelos momentos do de si pra si e de expansão
Descobrimento da sintaxe
Deixa claro a que veio e o que ocorreu
Ele se mostra como paranóico e carente (comerciante)
Cule não tem questão existencial exemplo da massa
Relação de prazer sórdido
Compete na humanidade qdo não se resolve vc elimina o objeto de prazer
O que foi feito com eles ao longo da vida
O petróleo tira das entranhas qual o vazio
Uma explicação de quem e quem apartir do outro
Jogo dramartúrgico

Paula Loffer - apartir de uma citação do teatro épico
Vê o conteúdo de uma cena e o que ela pode dar pra vc apartir desta cena primeira
Estado limítrofe
Impaciência constante do Cule e do Comerciante
O Comerciante critica o Cule através do Guia e critica a atitude do Guia em relação ou Cule
Tempo dinheiro corrida
Clima da cena stão encurralados oprimidos
Tem fatores externos que pressionam a cena*
Evidência do dinheiro
O Comerciante é falido ou esta apostando tudo nesta viajem
Prática normais de violência...
Guia mediador da pressão entre os dois papéis
Comerciante inseguro( sem coragem) por não sabe fazer a violência ele exige do Guia
Medo do Guia de perder o emprego
O Cule sabe que o ofício é violento
Ele se submete pelo dinheiro?
O comerciante tem consciência da violência gerada.
Bater faz evoluir? Bate pra adiantar o tempo?

Foto Paula Neves

esquemas 27/01/2009





escalar conceitos

Nossa trajetório de si pra si
já inicia pegando as fontes lúcidas do teatro brechtiano
irrompemos nossa intelectualidade já em bases íntimas de nossa compreensão
sabemos das causas consequênciais do distanciamento
vimos pelo retrovisor o pensamento aristotélico
já pensamos brehctianamente, sim isso é possivel
nosso primeiro distanciamento da idéia brechtiana
Brecht nào é um mestre e sim um indicador um guia revolucionário
vimos abrir portas

Filme

olhem esse link...lista os filmes do syberberg com título em alemao e traduzido para o espanhol...nao encontrei os títulos em portugues...tentam procurar um local para alugá-los pois tb nao estou encontrando.

No ccbb esta rolando uma mostra de filmes do Helmut Käutner um alemao...olhem se tem alguma relacao com brecht para podermos ir.

http://www.goethe.de/ins/ar/pro/filmseminar/pdf/hans.pdf

DG

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Brecht marxista

No final de 1920 Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu 'teatro épico', que, de certa forma, sintetizava os experimentos políticos na Alemanha, influenciado pelo teatro experimental da Rússia soviética, entre os anos 1917-1926. O teatro era explorado por Brecht como um fórum de discussões das complicadas relações humanas dentro do sistema capitalista, criando sua versão de um drama épico, na perspectiva de uma estética marxista. Temos que estudar Marx profundamente para entender o teatro épico de Brecht, justamente sua época marxista.

Paula Loffler

Socialmente social

O teatro de Brecht é totalmente ligado a acontecimentos históricos e a vida social, o ser humano no convívio da sociedade. Por isso temos que pesquisar bastante filósofos e pensadores que falem sobre isso, principalmente os que são ligados ao nosso autor. Tem um texto maravilhoso do Max Weber que fala bastante sobre a sociedade chamado: A mudança de Paradigma. Esse filósofo possui influencia nas obras de Brecht, pois sempre foi um de seus "obejetos" de estudo.

"Um paradigma social é uma constelação de conceitos, valores, percepções e práticas compartilhados por uma comunidade, formando uma visão particular da realidade, que constitui a base da maneira segundo a qual a comunidade organiza a si mesma. Uma pessoa isolada pode ter uma visão de mundo, mas um paradigma é sempre compartilhado por uma comunidade."

Esse é um trecho do texto de Max Weber

Paula Loffler

A Nova técnica da arte de representar - Distanciamento

Temos que continuar nossa discussão do distanciamento no ensaio hoje. Tenho várias questões e esse é o foco do nosso trabalho, pois é a base do método de trabalho do Brecht.

" É condição necessária para se produzir o efeito de distanciamento que, em tudo que o ator mostre para o público seja nítido o gesto de mostrar. A noção de uma quarta parede que separa ficticiamente o palco do público e da qual provém a ilusão de o palco existir, na realidade sem o público , tem de ser naturalmente rejeitada, o que em princípio, permite aos atores voltarem-se diretamente para o público."

"O efeito de distanciamento, quando descrito, resulta muito menos natural do que quando realizado na prática."

Ou seja relaxem... nada é oq parece ser...

Fora isso tem muitas outras questões interessantíssimas. Todos tem que ler esse texto, o nome do texto é o título da postagem. Além de ser a base do nosso trabalho ele é bem didático como a Exceção e a Regra.

Obs: Por favor assinem seus comentários e postagens.
Paula Loffler

O bio - ritmo do ser humano

A vida tanto de um explorado , como de um explorador se inicia numa inspiração , e termina em uma expiração .Isso não os aproxima de alguma maneira ?

A dor e a delícia de ser um explorador

Já se pensou na dor daquele que explora , na culpa que carrega dentro de si ?

Ambiente Inóspito

O Estado de limite , o incômodo / força de vontade de estar no desserto como falamos e principalmente como retratamos isso de uma forma crível ?

Hans Jürgen Syberbergs

Esse diretor possui filmes onde expõe a teoria de distanciamento de Brecht

DG

O esquema indica as principais modificações que ocorrem ao

passarmos de um teatro dramático para um teatro épico.


Forma dramática de teatro

A cena “personifica” um

acontecimento

Envolve o espectador na ação e

consome-lhe a atividade

proporciona-lhe sentimentos

leva-o a viver uma experiência

o espectador é transferido para

dentro da ação

é trabalhado com sugestões

os sentimentos permanecem os

mesmos

parte-se do princípio que o homem

è conhecido

o homem è imutável

tensão no desenlace da ação

uma cena em função da outra

os acontecimentos decorrem

linearmente

natura non facit saltus

(tudo na natureza è gradativo)

o mundo como è

o homem è obrigado

suas inclinações

o pensamento determina o ser


Forma épica de teatro

narra-o

faz dele tetemunha, mas

desperta-lhe a atividade

força-o a tomar decisões

proporciona-lhe visão do mundo

è colocado diante da ação

è trabalhado com argumentos

são impelidos para uma

conscientização

o homem è objeto de análise

o homem è suscetível de ser

modificado e de modificar

tensão no decurso da ação

cada cena em função de si mesma

decorrem em curva

facit saltus

(nem tudo è gradativo)

o mundo como será

o homem deve

seus motivos

o ser social determina o pensamento

Levantamento: objetos de cena

Paula dentro (não é a Loffler)! 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Fotos mapa da peça





Temos 4 fotos. Baixar e dar zoom é o ideal para vizualizar.
Paula Neves

Uma primeira impressão espontânea (para começar)

Estamos sempre com a impressão
de ter algo maior para tomar conta de nós.
E esquecemos que podemos tomar conta de nós mesmos. 
Estamos sempre a entregar nosso mistério para um outro resolver.

Pois sejamos detetives!
Tenhamos a habilidade de pensar,
de analisar, de opinar, 
de escolher.

Nossa vida, então, é nossa escolha,
e nossa escolha, a nossa invenção.
O nosso livre arbítrio, 
diante do que pensamos ser da nossa responsabilidade.

Avante!

fotos Brecht



Interesante esta foto pois vemos Brecht de olhos bem fechados!

domingo, 25 de janeiro de 2009

pré revolução no teatro


dicas rápidas brechtinianas


Não se trata de criar uma nova filosofia, ou um novo teatro. Trata-se de instaurar uma nova prática no interior da filosofia, para que ela deixe de ser interpretação do mundo, ou seja, mistificação, e sirva à transformação do mundo; trata-se de instaurar uma nova prática no teatro para que ele deixe de ser mistificação, ou seja, divertimento culinário, e sirva também à transformação do mundo. O primeiro efeito da nova prática deve assim se pronunciar sobre a destruição da mistificação da filosofia e do teatro. Não suprimir a filosofia e o teatro, mas suprimir sua mistificação. É preciso então chamar as coisas pelo seu nome, chamar a filosofia pelo seu nome, chamar o teatro pelo seu nome, reconduzir a filosofia ao seu verdadeiro lugar e reconduzir o teatro ao seu verdadeiro lugar, para fazer aparecer essa mistificação como mistificação e, ao mesmo tempo, para mostrar a verdadeira função da filosofia e do teatro. Tudo isso, naturalmente, deve se fazer na filosofia e no teatro. Para colocar a filosofia e o teatro nos seus devidos lugares, é preciso efetuar um deslocamento (spostamento) no interior da filosofia e do teatro.
Desse modo, as coisas são bastante parecidas em Marx e em Brecht. É nesse sentido que é preciso compreender o que Brecht chama de o Verfremdunseffekt, que foi traduzido muito bem para o francês como efeito de distanciamento, que eu traduziria de preferência como efeito de deslocamento ou efeito de decalagem.
Esse efeito não deve ser entendido apenas como efeito de técnicas teatrais, mas como um efeito geral da revolução da prática teatral. Não se trata de mudar de lugar, de deslocar alguns pequenos elementos no jogo dos atores, trata-se de um deslocamento que afeta o conjunto das condições do teatro. A mesma regra é válida para a filosofia. Trata-se, portanto, de um conjunto de deslocamentos, que constituem essa nova prática.
Entre todos esses deslocamentos, há um deslocamento fundamental que é a causa de todos os outros e que resume ao mesmo tempo todos os outros: o deslocamento do ponto de vista. A grande lição de Marx e de Brecht é a de que é preciso deslocar o ponto de vista geral a partir do qual todas as questões da filosofia e do teatro são consideradas. É preciso abandonar o ponto de vista da interpretação especulativa do mundo (filosofia) ou do gozo estético culinário (teatro), e se deslocar, para ocupar um outro lugar, que é, grosso modo, aquele da política. Eu já disse que na filosofia e no teatro, é a política que fala, mas que sua voz é em geral encoberta. É preciso voltar a dar a palavra à política, é preciso então deslocar a voz da política e a voz do teatro, para que a voz que se compreende seja a voz que fala do lugar da política. É o que Lênin refere-se à posição de partido em filosofia. Há em Brecht toda uma série de expressões que voltam a dizer: é preciso ocupar uma posição de partido no teatro. Por posição de partido, não é preciso se compreender algo que seja idêntico à posição de partido na política, pois a filosofia e o teatro (ou a arte) não são a política. A filosofia é diferente da ciência, e diferente da política. O teatro é diferente da ciência e da política. Não se trata, portanto, de identificar filosofia e ciência, filosofia e política, teatro e ciência, teatro e política. Mas é preciso ocupar na filosofia como no teatro o lugar que representa a política. E para ocupá-lo, naturalmente, é preciso encontrá-lo. Isso não é fácil, porque para saber onde está o lugar da política na filosofia e no teatro, é preciso saber como funcionam a filosofia e o teatro, e como a política (e a ciência) são representadas. Não se vê a olho nu o lugar da política no teatro. (Esse lugar é similar ao que ela se desloca na história, ou, para falar com mais precisão, é similar ao que a política muda de representantes na história da filosofia e do teatro).

Distanciamento


Bertold Brecht

Bertold Brecht (1898-1956) foi um dos principais dramaturgos da República de Weimer – termo que designa os 20 anos de instabilidade política que reinaram na Alemanha entre as duas grandes guerras. Comunista, viajou à União Soviética, onde conheceu o dramaturgo Constantin Stanislavsky. É provável que tenha conhecido a obra de Schklovsky.

Para Brecht, o teatro jamais deve oferecer prazer fácil e visual ao espectador. Descreve este tipo de arte como “culinária” – dá um gosto sensorial bom, mas que não muda o público. Muito pelo contrario: anestesia-o.

Daí sua ênfase do teatro épico. O que seria isto? Seria um teatro que desvenda as relações sociais imperceptíveis que sustentam as estruturas de dominação. Seria um teatro didático, que transformaria o palco em um experimento onde as relações de poder, valores e dominação são evidenciados de forma a desmistificar a estrutura social e instar o público à transformação.

Mas, se o problema das relações de dominação é precisamente que elas estão tão entranhadas no cotidiano a ponto de parecerem naturais, como criar uma arte capaz de ameaçá-la? Para Brecht, a resposta é simples: estimular a descrença do espectador, ao invés de suspendê-la. Busca por isso uma arte que – para roubar a expressão de Foucault – represente a si mesma representando e demonstre assim não ser a realidade em si, mas apenas um retrato dela.

O instrumento desta descrença seria o Verfremdungseffekt – também conhecido como efeito de distanciamento, alienação ou estranhamento. E prevê diversas técnicas capazes de gerar tal efeito, entre elas as interpelações ao público, as mudanças nos tempos verbais, o uso da terceira pessoa do singular pelos personagens e a apresentação de comentários sobre a ação.

Tais instrumentos impediriam que o público confundisse o teatro com a vida real. Mas fariam algo a mais: denunciariam, na mesma artificialidade do palco, a artificialidade da vida. Brecht parece, portanto, presumir uma estranha analogia entre palco e vida real. A realidade “resistida” no teatro seria também resistida fora dele.

O teatro épico de Brecht deve ser lido como um instrumento para tentar superar as formas teatrais existentes na época, em uma busca de evolução a uma nova forma de teatro, este com uma nova ligação com a sociedade. No intuito de construir uma nova sociedade!